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01-04-2003

Pais divorciados exigem ver filhos


Dia do Pai

Dia do Pai Pais divorciados exigem direito de ver mais os filhos A «Associação 26-4« pretende mostrar hoje que o Dia do Pai não é obrigatoriamente um momento de festa entre pais e filhos, mas pode mesmo ser um «dia miserável e traumático«. Paulo Quintela de Matos, presidente desta associação criada há cerca de quatro meses, adiantou à Agência Lusa que «há 40 mil pais e outras tantas crianças que não vão poder ver-se nesse dia, ou apenas poderão ver-se por um curto espaço de tempo, devido à ultrapassada legislação de família portuguesa«. «Trata-se de uma situação que atinge principalmente pais masculinos, já que na esmagadora maioria dos divórcios são as mães quem fica com a tutela das crianças - apesar de termos muitas mulheres nossas sócias que também sofrem com o afastamento dos filhos«, afirmou o responsável. «Normalmente fala-se muito das mulheres divorciadas que têm de arcar sozinhas com a responsabilidade da maternidade, mas nunca há referências aos homens que, por imposição legal, não podem ver os seus filhos a maioria do tempo, nem sequer em dias especiais como o do pai«, afirmou Paulo Quintela de Matos. O nome da associação deriva, precisamente, dessa disparidade registada entre o tempo que as mães e os pais divorciados podem dedicar aos seus filhos: «os que não têm a tutela da criança normalmente podem estar quatro dias por mês com ela, enquanto os outros têm direito aos restantes 26« afirmou. A associação propõe-se efectuar um trabalho de «lobby« tendo em vista «alterar não as mentalidades, que essas já estão mudadas, mas as leis«. «Uma geração atrás, competiria normalmente à mulher ficar com a criança, até porque a esmagadora maioria dos pais não saberia sequer mudar uma fralda, quanto mais tomar conta de uma criança a tempo inteiro. Mas hoje a situação é totalmente diferente e há cada vez mais homens que não só sabem como querem tomar conta dos seus filhos em caso de divórcio«, afirmou o responsável. Para Paulo Quintela de Matos, «as decisões dos tribunais ainda não reflectem esta alteração de mentalidades e verifica-se mesmo uma tendência para a normalização das sentenças«. «Diz-se que as mães sofrem muito com os divórcios. Mas basta ir ao Hospital Júlio de Matos verificar quantas mulheres e quantos homens divorciados lá se encontram em consultas para constatar que a perda do contacto com os filhos é uma das maiores tragédias de uma separação. Tragédia para os pais e para os filhos«, acrescentou. «Eu, por exemplo, não poderei ver o meu filho no Dia do Pai. Que raio de dia é esse?«, questionou, recordando que este drama «afecta um total de mais de 80 mil pessoas, quase um por cento da população portuguesa«. (19 Mar 03 / 9:50)

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